UFC Rio: brasileiros voltam a brilhar

Os brasileiros voltaram a mostrar no fim da noite deste sábado e início da madrugada deste domingo  no UFC 142 do Rio porque o Brasil é considerado uma referência entre os praticantes e fãs de MMA – Artes Marciais Mistas. No segundo evento da cidade realizado na Arena da Barra da Tijuca – Zona Oeste da cidade – os brasileiros deram um verdadeiro show de golpes e chaves vencendo a maioria de suas lutas para delírio da massa que compareceu à Arena.

Na principal luta da noite, José Aldo nocauteou o americano Chad Mendes com uma joelhada no rosto e manteve seu cinturão de campeão dos dos pesos penas e surpreendeu todo mundo ao virtualmente correr para a galera, misturar-se aos torcedores e, de braços erguidos, comemorar a vitória que o mantem entre os melhores do mundo peso por peso. A luta não começou fácil para o brasileiro, que trocou golpes com Chad no início e foi surprendido quando o adversário conseguiu ficar em suas costas e passou lhe aplicar joelhadas. Inesperadamente, no entanto, Aldo desvencilhou-se do abraço e aplicou uma joelhada indefebsável na cabeça de Cyhad, que no chão, ainda foi alcançado por uma direita mortal do brasileiro no rosto.

Antes, Vitor Belfort tinha finalizado o também americano Anthony Johnson com um mata-leão, depois de passar por maus momentos no início da luta. Mesmo com o olho direito inchado em razão de golpe logo no início do combate, Vitor teve coração para reagir e recorrer ao jiu-jitsu para imobilizar um adverssário que se mostrava perigoso.

–Vim para essa luta para entrar em uma batalha. Eu queria ser testado e consegui provar isso. Eu sabia que ia nocautear ou finalizar. E o beijo foi um carinho respeitoso. Ele até tinha cabelo quando nos conhecemos–, disse Vitor ao lado a mulher Joana Prado, a ex-feiticeira.

A torcida começou vibrar intensamente no primeiro combate do card principal, em que Edson Barboza nocauteou o inglês Terry Etim com um sensacional chute rodado, que mais lembrou um rabo de arraia - golpe aplicado pelos praticantes de capoeira. A vitória valeu ao lutador de Nova Friburgo o prêmio pela luta e pelo nocaute da noite, rendendo-lhe US$ 130 mil extras.

Sob vaias da torcida, o brasileiro Erick Silva (pupilo de Anderson Silva) nocauteou Carlo Prater, mas foi desqualificado pelo árbitro, o brasileirio Mário Yamasaki, que alegou ter o brasileiro usando de golpes não permitidos, como, por exemplo, socos na nuca do adversário.