domingo, 18 de março de 2012

Veja a historia de sucesso de um piauiense que soube vencer os obstáculos e prosperar na maior cidade do País.


Antônio Domingos, a força do nordestino. Ele transformou dificuldade em sucesso e hoje é um dos maiores empresários da construção Civil em São Paulo.
Os jovens quem pensam em um dia colocar as malas nas costa e enfrenta a dura realidade do mundo, com suas competições, injustiças e dificuldades, não podem deixar de ver esta entrevista com um cidadão que saiu do nada e ao logo de duas décadas construiu um patrimônio invejável ás custas de muito trabalho e suor.
Antônio Domingo é daqueles nordestinos obstinados que um dia viu que existia um futuro e um mundo grandioso à conquistar. Filho de Manuel Cardoso e Dona Cruizinha, (foto ao lado) nasceu na longínqua localidade chamada Buritizinho, na zona rural do Município de São Miguel do Tapuiu. Lugar esquecido pelo mundo e pelas autoridades, mas de beleza sem igual, forjado na poeira e no calor do lugar, sempre se espelhou nos passos do pai, Manoel Cardoso, homem do campo, trabalhador e que soube com muita dignidade educar seus filhos. A palavra trabalho, sempre foi á fonte de inspiração de Antônio Domingos que encorajado pela história do pai um dia, pôs as malas no ombro e foi ao encontro do seu destino em São Paulo.
Antônio Domingos ao lado de Bernildo Val e no centro o Vice Governador do Piauí e Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí, Moraes Souza Filho

Na cidade grande, viu o tamanho do mundo e quanto era difícil prosperar, mas para um homem acostumado com as adversidades, soube com coragem enfrentar os desafios, foi servente de pedreiro, levou massa nas costas, na verdade foi peão de construção e como peão logo cresceu, montando o que em São Paulo se chama de gato. A sua pequena empresa por ser cumpridora dos prazos e prestar um serviço de qualidade incomparável, logo se tornou uma referência no concorrido mundo da construção civil em São Paulo. Hoje ele é dono da ADM construção, uma das maiores construtoras do Estado de São Paulo e conversou com a nossa reportagem por ocasião do casamento de Dr. Fabiano com sua sobrinha, Drª. Poliana Cardoso Val. Leia a entrevista:  
  
J. Pereira - Antônio Domingos, hoje, vivemos num mundo bastante competitivo, onde o mercado de trabalho está  cada vez mais exigente, qual o conselho que você daria aos jovens que pensam em viajar para São Paulo em busca de trabalho?

A.D. São Paulo é um lugar bastante difícil, por isso para sobreviver tem que trabalhar, a palavra é trabalho, não perder as oportunidades e se dedicar. O trabalho engrandece a qualquer um que queira prosperar na vida, principalmente em São Paulo, onde a concorrência é grande e o mercado de trabalho muito restrito para o número de habitantes. Quem quiser ir a São Paulo e tiver coragem de trabalhar vai vencer, mas é preciso ter capacidade, se qualificar. Quando cheguei na cidade grande, penei bastante, mas não desisti e soube enfrentar os dificuldades, não é fácil, mas você consegue.

J. Pereira – Nós vimos uma reportagem onde há uma grande possibilidade de encolhimento do mercado imobiliário e da construção civil nos próximos anos, você acredita nessa possibilidade?
A.D.- Existe sim Pereira, o mercado está bastante inchado, eu acredito que após dois mil e cartoze, o mercado da construção civil vai sofrer uma grande redução no seu volume de negócios. Os investimentos são muitos e a tendência é que haja uma acomodação no futuro.

J. Pereira – E o que pode ser feito pelo Governo para minimizar essas projeções negativas?
A. D. O Governo precisa fortalecer as empresas com incentivos e menos impostos, os impostos matam qualquer empresário, as empresas vivem sufocadas, o custo por operário é grande, talvez se o governo diminuísse a carga de impostos o setor poderia reagir com sucesso ás previsões negativas. Outro ponto é o excesso de fiscalização, é fiscalização pra tudo, deixa sempre o empresário temeroso, sem falar na questão sindical que atrapalha muito o setor.

J. Pereira – O Governo sempre fala em obras do PAC, este programa tem ajudado o setor construção civil?
A. D. – Não, as obras do PAC não ajudam em nada o setor.

J. Pereira – Outro ponto que o setor da construção civil tem encontrado dificuldades é na qualificação da mão de obra, o que pode ser feito para minimizar este problema?
A.D. – É ai onde o Governo pode ajudar, temos que qualificar a mão de obra, nós estamos sofrendo com a falta de operários qualificados, é preciso dá cursos aos nossos jovens, cursos profissionalizantes para que o mercado possa absorver essa mão de obra. É difícil hoje encontrar funcionários com a devida qualificação, há uma dificuldade generalizada dos empresários em encontrar operários com a devida qualificação e o mercado precisa se modernizar. O pouco número de operários qualificados diminui a concorrência e eleva os custos da folha de pagamento, é preciso que haja mais oferta e mais concorrência.

J. Pereira – Quais são as suas considerações finais?
A. M. – Quero parabenizar o Dr. Fabiano é minha sobrinha Poliana pelo casamento e agradecer a Deus, pela minha família, pela minha vida, por ele ter me feito trabalhador, agradecer a minha esposa Tina, os meus filhos, Maria, Rôse e o Manuel que sempre estiveram do meu lado, mas aproveito para enviar um abraço a todos os meus amigos, em São Miguel, e em Buriti dos Lopes, ao Raimundin Sanfoneiro e ao Ribinha, esses são meus amigos, tenho amigos em Buriti dos Lopes que rezam por mim todos os dias e eu só tenho a agradecer. Quero dizer para o Bernildo que estamos firmes e o meu desejo é que ele realize seu sonho e eu vou a Buriti dos Lopes, eu gosto de Buriti dos Lopes, vou retornar aquela cidade onde tenho irmãos como Xavier, o Lisboa e a Emília e muitos amigos e eu quero vê o Bernildo comandando aquela cidade. Muito obrigado Pereira.                 

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