segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Júlio César descarta veto de Dilma ao Pré-Sal: "0% de possibilidade"



O deputado federal Júlio César (PSD) afirmou que não acredita que a presidenta Dilma Rousseff vetará o novo projeto de distribuição dos royalties do Pré-Sal e classificou a atitude do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), como "demagogia e chantagem descabida".Para o parlamentar, o Pré-Sal, por estar no mar, não pertence a nenhum Estado, mas à União. "Nós temos que entender que os royalties estão localizados em bens que pertencem à União: o mar e o subsolo. O Rio de Janeiro e o Espírito Santo não representam todos os brasileiros. Eles são apenas uma pequena parcela", disse Júlio César, em entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (12).Na semana passada, o governador do Rio de Janeiro alegou que a distribuição dos royalties vai gerar um colapso nas finanças públicas do RJ e tornaria impossível a realização da Olimpíada de 2016 e de jogos da Copa do Mundo de 2014 na capital fluminense. "O RJ e o ES estão sendo egoístas e querem continuar com esse privilégio só para eles. O que o Sérgio Cabral está fazendo é demagogia e chantagem descabida. A distribuição dos royalties não afetará os recursos da Copa do Mundo", argumentou o parlamentar.
O deputado federal afirmou ainda que não há motivos para Dilma vetar o novo novo projeto. "Lula vetou porque apareceu uma emenda que diz que todo Estado ou município que tiver diminuição do repasse dos royalties seriam recompensados pela União. Isso ficaria muito oneroso para a União. Mas agora é diferente. Todos os contratos com as empresas estão mantidos, não existe quebra de contrato. Isso tudo que estão dizendo são apenas falácias", disse Júlio César. O parlamentar descartou qualquer possibilidade de veto. "De zero a dez, é 0% de possibilidade. Também não tem como o Supremo Tribunal Federal derrubar. Quem deu esses privilégios aos dois Estado foi uma lei e quem está mudando é também uma lei", finalizou.
Política

Júlio César comentou que o PSD elegeu 21 prefeitos no Piauí nas últimas eleições e 500 prefeitos no Brasil. "Somos o 4° partido a nível nacional e estadual", disse.

Um comentário:

  1. O governador do Rio está defendendo seu estado dessa injustiça de projeto que foi aprovado. Todos os estados devem receber uma porcentagem, mas a dos estados produtores deve ser bem maior.

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