Fotos: Evelin Santos/Cidade verde.com
Carlos Yuri de Moraes tira
dúvidas de políticos e eleitores sobre pleito e reforça as informações
publicadas pelo Portal Buriti Noticia de que político com contas rejeitadas
serão barrados pela Lei da Ficha Limpa.
O Jornal do Piauí de ontem (20) se antecipou e trouxe o advogado eleitoral Carlos Yuri de Moraes para comentar o que mudou na legislação, para o pleito de 2012. O bacharel explicou as atualizações e deu dicas que podem ajudar os pré-candidatos.
“De forma
geral o que mudou foi o seguinte: candidatos que tem ficha suja, condenados em
processos eleitorais, criminais e com prestações de contas irregulares, não
podem registrar suas candidaturas”, explica o advogado.
Um dos
campos com maior número de dúvidas diz respeito ao período e às características
da propaganda eleitoral. Esses, geralmente, respondem pelo maior número de
processos contra candidatos eleitos no período que procede as eleições.
“Desde o
ano de 2009 foi decidido que a propaganda só é permitida nos três meses que
antecedem o pleito. Antes desse prazo, os candidatos podem conceder apenas
entrevistas, manter sites e atualizar as redes sociais, mas sem pedido expresso
de votos”, alerta.
O
bacharel em Direito esclarece que a forma mais direta é o famoso “vote em mim”,
mas que pode se considerar pedido de voto expressões do tipo “gostaria de ter
seu apoio” ditas por candidatos ou até mesmo pré-candidatos
“O
pré-candidato é um cidadão e pode dar seu ponto de vista sobre problemas na
sociedade. O gestor que quer se reeleger tem que ter o cuidado redobrado. A divulgação
do que está sendo feito nas prefeituras não fere, a princípio, a legislação
eleitoral. Mas nos três meses que antecedem as eleições deve ser totalmente a
promoção institucional”, aconselha Carlos.
O
advogado disse, entretanto, que os gestores podem falar em pronunciamentos na
mídia, mas apenas em caso de extrema necessidade.
Candidatos
e a imprensa
“Os
veículos de comunicação tem que manter a igualdade: se chamar um candidato, dê
o mesmo espaço de tempo para os outros. Isso não deve acontecer em casos onde a
empresa de comunicação deixa claro em sua linha editorial que apoia apenas
determinado candidato”, esclarece.
Lívio
Galeno
liviogaleno@cidadeverde.com
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